Fim do mês chegando, não usei todos os meus créditos no Midjourney, resolvi fazer uma egotrip. Tirei uma selfie na frente de uma parede branca e comecei a pedir para a IA me retratar em diferentes cenários.
A parte que eu achei mais maravilhosa é que ele não usa a minha foto. A IA interpreta minha foto, entende as características que considera principais e faz um novo rosto em cima disso. Um retrato falado cibernético. Em uma das primeiras newsletters que escrevi sobre IA, comentei que as imagens eram ecos de todas as imagens do mundo vivendo dentro da máquina. (e de lá para cá já conversamos sobre a ética de se usar imagens dos outros sem autorização).
Não sou eu nestas imagens. Mas o rosto se repete tanto, em tantas situações engraçadas, que dentro da minha cabeça esse já sou eu.